As percepções de um estudante em meio a popularização da Inteligência Artificial

Com a popularização de ferramentas como o ChatGPT ou Google Bard, e diversas outras IA`s generativas, o dia a dia do estudante vem mudando muito. Afinal, ter uma grande lista de ferramentas extremamente poderosas em fácil acesso não poderia deixar de gerar um grande impacto. Atividades repetitivas que antes demoravam horas passaram a levar minutos, permitindo focar em atividades centrais ao papel do estudante, com maior eficiência, e com a IA podendo ser utilizada tanto para o fator produtivo como auxílio criativo, seja dando ideias para escrita ou criando apresentações. 

Porém, acaba também destacando o excesso de dependência desse tipo de ferramenta, justamente por serem de tão fácil acesso e utilização. Muitas vezes os estudantes delegam funções demais à Inteligência artificial e não desenvolvem suas próprias competências, criando uma deficiência na autonomia e capacidades críticas. Capacidades críticas essas também responsáveis por julgar as informações e respostas apresentadas pelas IA`s, assim como as contextualizar de forma a absorver o conhecimento necessário, representando assim um risco ao desenvolvimento do acadêmico. E conforme a inteligência artificial força a adaptação do meio acadêmico, é importante que as instituições educacionais sejam capazes de lidar de forma equilibrada com essa tecnologia, não sendo extremamente restritivos ou combativos quanto a inovação. As IA`s podem ser utilizadas como uma assistência valiosa para a produção, mas também é necessário a implicação de limites em sua utilização, evitando ao máximo a substituição da atividade humana em qualquer produção, tanto por atrapalhar o desenvolvimento quanto por delirar e criar informações falsas.

Em uma análise final, torna-se evidente que a transformação no meio acadêmico é uma inevitabilidade que demanda uma postura proativa por parte dos estudantes e instituições de ensino. Nesse contexto, a chave para o sucesso reside na capacidade de estudar e criar alternativas que permitam uma integração satisfatória com a inundação de ferramentas e a constante evolução da tecnologia. É imperativo buscar um equilíbrio entre as novas facilidades proporcionadas pelas inteligências artificiais e os impactos no desenvolvimento humano.

Embora seja desafiador prever como as tecnologias educacionais serão daqui a alguns anos, o reconhecimento da necessidade de mudanças já representa um passo palpável na direção certa. Essa consciência abre portas para a exploração de estratégias que evitem maiores danos e aproveitem ao máximo as vantagens oferecidas pelas inovações, sem comprometer o aprendizado. A busca por esse equilíbrio é crucial para manter a qualidade da produção acadêmica. Assim, ao enfrentar a certeza da transformação impulsionada pela tecnologia, os estudantes e as instituições acadêmicas podem adotar uma abordagem proativa. Isso envolve não apenas a adaptação às novas ferramentas disponíveis, mas também a criação de uma mentalidade crítica em relação ao seu uso. Ao fazer isso, é possível não apenas mitigar os potenciais impactos negativos, mas também tirar proveito dos benefícios dessas inovações.

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