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Os membros do grupo submeteram dois artigos ao evento acadêmico EnANPAD e foram aprovados:
- Ensino de ética no Campo da Administração Pública, de Mauricio, Marcelo, Silvia e Martha.
- O Estudo da Phronêsis nas Organizações: Uma Revisão Sistemática, de Clara, Mauricio e Marcelo.
Foi discutida e incentivada a ideia de buscar publicar artigos em revistas internacionais A1/A2.
Discussão do texto “A razão” – Parte II
Referência: Marias, J. Introdução à Filosofia. São Paulo: Livraria Duas Cidades, 1995. Capítulo 5: A Razão.
Continuamos a refletir sobre o texto “A Razão” e concluímos o debate sobre ele. Os tópicos abordados hoje foram:
- Este livro aborda a filosofia de maneira mais autêntica do que se costuma encontrar na academia atualmente. O livro ‘Introdução à Filosofia’ de Jacques Maritain, que costuma ser utilizado no Ensino Médio brasileiro, trata do materialismo e idealismo dentro da cosmovisão da filosofia clássica, similar à de Marías.
- A filosofia moderna não conversa com a escolástica; ela não integrou o conhecimento grego e medieval, isto é, não houve uma superação, como a escolástica tentou fazer, somando a filosofia cristã e a grega.
- O conceito de experiência é mais abrangente do que a experiência sensível. Ele se refere à experiência de vida, a algo que acontece no cotidiano, e não fica restrito ao mundo das ideias. A experiência tem seu lugar na realidade: “tudo aquilo que encontro e tal como encontro”. É, em resumo, aquilo que se capta pelo senso comum, aquilo que vemos.
- A realidade passada e a realidade possível (horizontes de possibilidades): relação com teoria P e teoria N de Guerreiro Ramos.
- Agostinho e a ideia de “eu”: experiência biográfica, de vida.
- Descartes filosofa a partir de uma abstração que não tem origem na própria vida, no próprio “eu”: negação de sua vida.
- Viver uma ilusão equivale a viver como um animal, isto é, reagir a estímulos do ambiente; isso remete ao behaviorismo, à síndrome comportamentalista e a Guerreiro Ramos.
- Definição de razão: apreender a realidade, compreender a realidade e inserir-se na realidade, considerando realidade como aquilo que vemos.
- Deve-se considerar o nexo ou vínculo entre a realidade como contexto, bem como a posse de si mesmo (estar em si) e da realidade (daquilo que é compreendido).
- Compreender significar “pegar”, agarrar com a mente (apreender).
- Verdade, razão e método: razão como instrumento da verdade.
- A razão é o modo de viver a vida que a pessoa pretende viver, é o modo de se conectar com a realidade.
- Estar lúcido, portanto, equivale a ter um projeto de vida claro.
- A razão lúcida/plena, no contexto da racionalidade substantiva e racionalidade instrumental.
- Conceito é um caminho de apreender a realidade.
- “A razão é a vida humana”.
- Pluralidade da razão.
- O homem necessita ser racional, ou seja, encontrar sua essência; o homem pode ser racional.
- O Noos é a posse mental da realidade.
- O logos significa juntar partes da realidade para fazer sentido: dar a razão (logos) daquilo que se vê (noos).
- A visão noética é a plenitude no logos.
- A dialética representa o movimento do Só se pode apreender através do diálogo.
- Para tomarmos uma decisão moral, é necessária memória e imaginação.
- Lembremo-nos dos termos latinos: mens, intellectus e Buscar a razão significa viver plenamente a partir dessas três dimensões.
- Discussão sobre crença.
- A ideia de razão é ocidental e está relacionada a ordenação, harmonia.
- O temo “funcional” é filosófico. Ele adquire significado quando circunstanciado, ou seja, quando observado nas circunstâncias da vida.
- A razão substancial transcende a realidade circunstancial e busca significação.
- Ser histórico não significa que não há algo que perdure ao longo do tempo (o momento presente é o mesmo que eternidade, que “viver o presente”).
- Apesar do percurso da História, a razão não se modificou.
- Os passos da razão vital (método) permitem fazer uma associação à atitude parentética (método para a atitude parentética e fenomenológica).